De acordo com a OMS, há poucas evidências científicas de que os cigarros eletrônicos ajudam a abandonar o vício em tabaco e podem, inclusive, piorar a saúde do paciente
Da redação, com Reuters
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira, 14, pediu que governantes tratem cigarros eletrônicos como ameaças similares ao tabaco.
Alguns pesquisadores, ativistas e governantes veem os cigarros eletrônicos — também conhecidos como “vapes” — como ferramenta fundamental na redução da morte e doenças causadas pelo tabagismo. Mas, a agência da ONU disse que são necessárias “medidas urgentes” para controlá-los.
Citando estudos, a agência afirmou que não há provas suficientes de que os vapes ajudem os fumantes a deixar o vício e são prejudiciais à saúde e podem levar à dependência da nicotina entre os não fumantes — especialmente crianças e jovens.
A OMS apelou a mudanças, incluindo a proibição de todos os agentes aromatizantes, como o mentol, e a aplicação de medidas de controle do tabaco aos vapes. Isso inclui impostos elevados e proibições de uso em locais públicos.
A agência não tem autoridade sobre as regulamentações nacionais e apenas fornece orientações. Suas recomendações, porém, são normalmente adotadas em caráter voluntário. No Brasil, uma audiência pública no Senado Federal definiu que a venda desses cigarros estão proibidas, assim como em outros 31 países.