Hospitais e outras infra-estruturas médicas vitais em Gaza e na Cisjordânia foram atacados quase 600 vezes desde o início da guerra
Da redação, com Reuters
Ajuda humanitária da OMS chega a Gaza / Foto: Reprodução Reuters
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) entregaram nesta sexta-feira, 5, suprimentos médicos do armazém da OMS em Rafah para a Drogaria Central do Ministério da Saúde Palestino na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, de onde serão encaminhados para hospitais da região.
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Hospitais e outras infra-estruturas médicas vitais em Gaza e na Cisjordânia foram atacados quase 600 vezes desde que a guerra eclodiu em resposta ao ataque terrorista liderado pelo Hamas no sul de Israel, de acordo com a OMS.
Cerca de 613 pessoas morreram em instalações de saúde no Território Palestiniano Ocupado desde 7 de Outubro do ano passado — 606 em Gaza e sete na Cisjordânia —, e mais de 770 ficaram feridas, de acordo com os dados mais recentes sobre ataques à saúde da agência de saúde da ONU.
Ajuda humanitária é quase impossível
Citando o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, um porta-voz das Nações Unidas disse também nesta sexta-feira que a comunidade humanitária em Gaza “ficou com a missão impossível de apoiar mais de dois milhões de pessoas”.
Stephanie Tremblay, porta-voz associada do Secretário-Geral das Nações Unidas, disse que os suprimentos vitais para a sobrevivência da população de Gaza são “quase inexistentes”.
A ONU e os seus parceiros continuam a fazer tudo o que podem para atender às enormes necessidades em Gaza. Contudo, a resposta atual chega a uma fracção das necessidades das pessoas. À frente da segurança alimentar, os trabalhadores humanitários continuam a fazer o seu melhor para apoiar as pessoas em Gaza, mas estão limitados por riscos de segurança e restrições de mobilidade, de acordo com Tremblay.
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