Atenção

OMS adverte: retomada após isolamento deve ser cautelosa

Ainda de acordo com entidade, é necessário que os países fiquem atentos para que não haja uma segunda onda da doença

Da redação, com Reuters

Tedros Adhanom, diretor geral da OMS, pede retomada cautelosa após isolamento social / Foto: Reprodução Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta segunda-feira, 11, que é necessária “extrema vigilância” para os países que começam a sair dos bloqueios impostos para conter a propagação do novo coronavírus, em meio às preocupações globais sobre uma segunda onda de infecções.

A Alemanha detectou um aumento de infecções, após diminuir as restrições de isolamento social. A Coreia do Sul, outro país que foi bem sucedido em limitar as infecções causadas pelo coronavírus, viu um novo surto da doença em boates.

Governantes e líderes mundiais estão lutando com a questão sobre como reabrir a economia enquanto ainda tenta conter o Covid-19.

O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom, disse, em uma entrevista coletiva on-line, que as restrições ao levantamento são “complexas e difíceis” e que a “abertura lenta e constante dos bloqueios” é fundamental.

Maria Van Kerkhove, epidemiologista da OMS, está preocupada com as infecções em profissionais de saúde / Foto: Reprodução Reuters

“Os locais de trabalho devem desenvolver planos de ação para prevenção e mitigação da COVID-19 como parte de seu plano geral de trabalho. O plano também deve incluir medidas para proteger a saúde e a segurança na reabertura, fechamento e modificação dos locais de trabalho”, explicou Adhanom.

Os profissionais de saúde também são vítimas diretas da Covid-19, o que também chama atenção da OMS. “Estamos analisando o número de infecções por profissionais de saúde que foram relatadas globalmente e há um número alarmante de infecções por serviços de saúde”, afirmou a epidemiologista da entidade, Maria Van Kerkhove.

A epidemiologista também ressaltou a abertura de escolas. Em sua opinião, o problema é decidir a forma mais adequada de abri-las ao público. “Há muitas considerações que precisam ser analisadas ao decidir se e como abrir escolas, não é apenas uma questão de se elas devem abrir, mas sim como elas devem abrir”, ressaltou.

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