Aquecimento global

Oferta financeira de países ricos para o clima continua incerta

A poucas semanas da decisiva reunião climática da ONU em Copenhague, os países ricos ainda não definiram quantias específicas para ajudar nações pobres a combaterem o aquecimento global, disse na sexta-feira o ministro canadense das Finanças.

Essa verba, destinada a mitigar os efeitos da mudança climática e a estimular os países pobres a reduzirem suas emissões de gases do efeito estufa, será determinante para a definição de um novo tratado climático global, que substituirá o Protocolo de Kyoto a partir de 2013.

A ONU propôs um investimento inicial de 10 bilhões de dólares, e líderes da União Europeia dizem que os países em desenvolvimento precisariam de cerca de 150 bilhões de dólares até 2020.

Mas o ministro canadense Jim Flaherty afirmou que ainda não apareceram cifras específicas nas recentes discussões do G20 (bloco de países desenvolvidos e emergentes) nem na atual cúpula da Apec (bloco Ásia-Pacífico), que vai até domingo.

"Na reunião do G20 na Escócia (na semana passada) falamos sobre opções de financiamento, mas não falamos em números," disse ele à Reuters durante o evento da Apec.

No evento do G20, houve poucos avanços sobre o fundo climático, com acalorados debates sobre quem deveria pagar a conta. Os países em desenvolvimento alegam que as nações ricas têm maior responsabilidade no problema, devido ao seu longo histórico de emissões de gases do efeito estufa, e por isso deveriam ajudá-los a se adaptar.

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