A Santa Sé está em busca de transparência e justiça como princípios orientadores da dívida externa. Dom Tomasi informou que a Santa Sé apoia que os direitos humanos, bem como as regras de justiça e de ética, aplicam-se a todas as relações econômicas e sociais, incluindo as obrigações da dívida externa.
Durante o encontro, arcebispo Tomasi disse que os direitos humanos devem ser fundamentais para todo sistema de empréstimos internacionais. “Relações financeiras que aumentam a desigualdade e que não promovem a convergência de renda são contrárias à justiça”, disse.
O arcebispo também apontou que a transparência no processo pode ajudar a certificar que o dinheiro está sendo gasto sabiamente. “Nós reconhecemos o papel que a corrupção tem desempenhado e continua a desempenhar no sentido de agravar o problema de obrigações de dívida em muitos países menos desenvolvidos”.