Suspeito do ataque foi identificado como Akayed Ullah, que está entre os feridos
Da redação, com ANSA
Vista aérea da cena do incidente, com veículos da polícia e de emergência /Foto: Reprodução Reuters
Na manhã desta segunda-feira, 11, uma explosão na passarela subterrânea da estação rodoviária de Port Authority — o maior terminal rodoviário do mundo —, localizado em Nova York, Estados Unidos, deixou quatro pessoas feridas. Autoridades locais confirmaram que o ocorrido foi uma “tentativa de atentado terrorista” e o suspeito foi identificado como Akayed Ullah.
A estação, que fica próxima a Times Square — um dos maiores pontos turísticos de Nova York — e da sede do jornal The New York Times, teve os serviços interrompidos e a área isolada durante o período de socorro às vítimas e apuração da explosão. Segundo o chefe da polícia de Nova York, James O’Neill, Ullah teria acoplado um explosivo — improvisado de baixa tecnologia — ao corpo, mas a bomba teria detonado antes da hora prevista, frustrando o ataque.
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“Somos um alvo internacional. Devemos seguir adiante, todos juntos”, disse o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo. Em declaração, Cuomo pontuou também a facilidade que a internet trouxe de qualquer pessoa, com acesso, aprender a fabricar bombas e realizar ataques. Bill de Blasio, prefeito de Nova York, afirmou também acreditar que Nova York é alvo, e destacou a promoção da liberdade e da democracia como um dos motivos para os terroristas se aproximarem da cidade. “Felizmente, o ato falhou (…), o terrorismo não vai vencer”, concluiu Blasio.
As autoridades de Nova York descartaram novas ameaças na cidade, mas informaram que a segurança será reforçada hoje. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado da explosão, de acordo com a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
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