‘Pacto da Unidade Solidária’ é o nome dado pelos bispos ao projeto que pretende acabar com a fome entre os peruanos
Da redação, com Vatican News
A Conferência Episcopal Católica do Peru tenta unir a sociedade a fim de enfrentar as consequências da pandemia de Covid-19 e a maneira como a vida e a economia podem ser reconstruídas.
O arcebispo Miguel Cabrejos, presidente da Conferência Latino-Americana de Bispos, e o bispo Norberto Strottman, de Chosica, enfatizam que deve haver uma recuperação econômica após a pandemia. Eles dizem, contudo, que o povo não pode ser perdido de vista.
O objetivo dos religiosos é tentar moderar os efeitos colaterais causados pelas ondas de choque da pandemia de coronavírus, que levou a população à morte e deixou um rastro de ruína e deslocamento econômico.
A Igreja trabalha com o setor empresarial, a sociedade civil e o governo do Peru para produzir uma resposta coesa e humana a um dos grandes desastres de nosso tempo. Crescem os temores de que seu impacto seja tão grave que possa afetar até mesmo as gerações futuras.
Quando a economia voltar a funcionar, estímulos não serão suficientes. As pessoas que dependem da economia informal precisarão ter melhores direitos trabalhistas, dizem os bispos.
Longe do fim
O Peru foi especialmente atingido: a pandemia já infectou mais de 68 mil pessoas e matou quase duas mil. O Brasil é o país mais afetado das Américas, com 170 mil infectados e 11 mil mortos.
Nenhuma dessas são cifras finais no número de mortos, uma vez que esta tragédia global está longe do fim.