Nesta sexta-feira

No Dia da Terra, lideranças devem assinar acordo sobre clima

Acordo deve ser assinado por líderes de mais de 150 países, entre os quais,  Estados Unidos, China, Índia e Japão

Da redação, com Rádio Vaticano

Primeiro pacto universal de combate à mudança climática indica medidas como redução das emissões de gases de efeito estufa / Foto: Cop21

Primeiro pacto universal de combate à mudança climática indica medidas como redução das emissões de gases de efeito estufa / Foto: Cop21

Nesta sexta-feira, 22, em que o mundo comemora o Dia da Terra, mais de 150 países devem assinar o acordo sobre mudanças climáticas concluído em dezembro do ano passado em Paris, na COP 21. [Veja texto do Acordo]

Jamais, na história da Organização das Nações Unidas, um número tão grande de países (162) assinaram uma convenção internacional no primeiro dia em que fica aberta para assinatura. Em cerimônia oficial na sede da ONU, em Nova York, mais de 60 chefes de Estado e de governo, entre eles a brasileira Dilma Rousseff, estarão presentes.

Entre os signatários estarão algumas das maiores potências industriais do mundo e vários dos principais emissores de gases do efeito estufa, como China, Estados Unidos, Índia, Japão e vários países da União Europeia.

Aquecimento do planeta

O primeiro pacto universal de combate à mudança climática indica medidas como o compromisso das nações em reduzirem as emissões de gases de efeito estufa e assim, evitar que a temperatura média global suba mais do que 2º C, limitando o aumento a 1,5°C.

Os prejuízos causados pelo aquecimento da Terra são inúmeros. O derretimento das calotas polares causa o avanço do nível do mar, e o número de áreas desertas por causa da falta de chuva e do calor extremo, cresce. Segundo cientistas, o planeta já esquentou 1°C, suficiente para desequilibrar a natureza.

Proteção ao Meio Ambiente

O Dia da Terra, Casa Comum, é uma festa que pertence à humanidade e não é regulada por uma entidade ou organismo, nem está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.

No Brasil, o Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, parceiro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, atua no desenvolvimento de políticas de proteção ao clima, cobrar a responsabilidade do poder público; aumentar o nível de conhecimento nas organizações e na sociedade sobre as causas das mudanças climáticas, estratégias e abordagens para enfrentá-las.

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