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Congelando as finanças

Nevasca nos EUA golpeia economia de cidades de vários Estados

A forte nevasca de quarta-feira, 2, foi o mais recente golpe no orçamento das cidades, estados e condados norte-americanos. A tempestade ainda atinge a América do Norte, congelando as finanças por onde passa.

A tempestade com neve e gelo atingiu cerca de 30 estados e um terço da população dos Estados Unidos. No twitter, o fenômeno recebeu o apelido de "Stormageddon" (palavra que mescla 'storm', tempestade, com Armagedom).

Dos estados de Rhode Island à Carolina do Norte, as autoridades gastam com a limpeza de ruas e calçadas, apesar de registrarem grandes buracos no orçamento decorrentes da receita anêmica e da demanda maior por serviços em razão da recessão econômica de 2007 a 2009.

"Não podia ter acontecido num momento pior para o orçamento dos condados", disse Jacqueline Byers, diretora de pesquisas da Associação Nacional de Condados.

Após anos de perda de receita, muitos condados adiaram a manutenção de vias e pontes ou cortaram a verba de programas climáticos a fim de preservar o dinheiro da segurança pública ou da saúde. Mas agora se viram diante de dois invernos seguidos com bastante neve.

Com a tempestade atual, disse Byers, "eles estão tão ocupados combatendo a neve ou mudando-a de lugar que não foram capazes de decifrar o custo disso".

Para piorar as coisas, o preço do sal usado para derreter o gelo e a neve dobrou nos últimos anos.

A cidade de Nova York já havia passado por diversas rodadas de neve este inverno e cada polegada custa ao município cerca de 1 milhão de dólares, de acordo com o prefeito Michael Bloomberg. Na semana passada, ele estimou que a cidade havia usado 200 mil toneladas de sal e consumido o orçamento de 38 milhões de dólares para remoção de neve.

Em Chicago, que está perto de bater recordes com a tempestade de terça e quarta-feira, os custos podem abocanhar boa parte dos 14,8 milhões de dólares da cidade alocados para a remoção de neve e comprometer o já frágil orçamento.

Bret Hodne, o diretor de Obras Públicas em West Des Moines, Iowa, disse que as agências precisam fazer escolhas difíceis com a remoção da neve.

"O dinheiro tem de vir de algum lugar", disse Hodne, cuja agência gastou duas vezes mais com remoção de neve do que foi orçado no ano passado, quando a cidade foi atingida uma forte tempestade. "Não há muitas soluções boas."

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