O Cônsul-geral da África do Sul, Mmaikeletsi Dube, enviou um pedido à Arquidiocese de São Paulo para sediar um encontro ecumênico de oração em memória de Nelson Mandela, que morreu na última quinta-feira, 5, aos 95 anos.
O pedido foi acolhido pela arquidiocese paulista e o encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira, 11, na Catedral Metropolitana de São Paulo (Catedral da Sé). Líderes religiosos, membros da comunidade sul-africana no Brasil e demais pessoas se reuniram para um ato ecumênico de oração em memória do ex-presidente da África do Sul.
Na Catedral da Sé estavam representantes de diversos países: Muntari Abdu Kaita, cônsul-geral da Nigéria; Joaquim Augusto B. Mangueira, cônsul-geral de Angola; Godavarthi Venkata Srinivas, cônsul-geral da Índia; Samantha Carl-Yoder, cônsul-geral dos E.U.A.; Enivah Mutsau, ministra conselheira do Zimbabwe; Netinho de Paulo, secretário de Políticas de Promoção da Igualdade Racional do município de São Paulo; José Vicente, reitor da universidade Zumbi dos Palmares; e Rodrigo Tavares, assessor do governo do estado de São Paulo. Todos prestaram homenagem a Nelson Mandela.
A celebração foi conduzida pelo cônego José Bizon, diretor da Reconciliação, da Arquidiocese de São Paulo. No início do ato inter-religioso, o rabino Henry Sobel leu um trecho do Livro da Sabedora, 3, do Antigo Testamento, que fala sobre a vida dos justos.
Em seguida, líderes religiosos se alternaram nas falas enquanto o coral da Universidade Zumbi dos Palmares, sob a regência do maestro Michael Santiago, se apresentava.
Nelson Mandela era conhecido como “Madiba” na África do Sul e foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros por igualdade de direitos no país, além de ter sido um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid (1948-1993).
O corpo de Mandela será sepultado no domingo, 15, em Qunu, aldeia sul-africana onde foi criado.
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