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Observador da Santa Sé na ONU

Não se está fazendo o bastante para proteger as populações civis

A dramática situação em Gaza, no Congo, Iraque e Darfur (no Sudão), demonstra que não se está fazendo o bastante para proteger as populações civis nas áreas de guerra. Foi o que denunciou o observador permanente da Santa Sé na ONU, em Nova Iorque, Dom Celestino Migliore, em seu pronunciamento no Conselho de Segurança do organismo internacional.

Dom Migliore ressaltou que, muitas vezes, por razões políticas ou militares, são violados os mais elementares direitos dos civis, em particular, das mulheres e crianças.

Dom Migliore disse que o que está acontecendo em Gaza, Iraque e na República Democrática do Congo, demonstra que "a segurança dos civis em áreas de guerra está-se tornando sempre mais crítica".

Em seguida, o observador vaticano indicou os "três pilares" para garantir a segurança da população civil: acesso às ajudas humanitárias; proteção especial às mulheres e crianças; e desarmamento".

"Por outro lado", ressaltou o representante Vaticano, "as violações perpetradas contra as populações civis em muitas partes do mundo não são somente um efeito da guerra. Continuamos a ver civis utilizados deliberadamente como instrumentos para obter resultados políticos ou militares. Vimos uma falência total no distinguir os civis dos objetivos militares".

Dom Migliori advertiu ainda que "quando as armas são utilizadas sem adotar medidas racionáveis para evitar atingir os civis, quando mulheres e crianças são usadas como escudos humanos, quando é negado o acesso das ajudas humanitárias a Gaza, são destruídos os vilarejos no Darfur e a violência sexual devasta a vida de mulheres e crianças no Congo; resulta tristemente claro que as razões políticas e militares passam por cima do respeito basilar da dignidade e dos direitos das pessoas e das comunidades.

Em seguida, Dom Migliore reiterou que para assegurar a proteção de civis, "não basta um renovado compromisso a respeitar as leis humanitárias, mas é, sobretudo, necessária uma boa vontade política. Cada parte beligerante deve ser responsável pela proteção dos indivíduos e das comunidades".

Para o Arcebispo, "o aumento das vítimas civis nos conflitos é também conseqüência da produção maciça de novos e sofisticados armamentos. è preciso urgente de um Tratado para o controle do comércio e das armas".

Por fim Dom Migliori encorajou todos os Estados a ratificarem a Convenção sabre as bombas de fragmentação, recentemente adotada.

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