window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-EZJ58SP047'); window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-EZJ58SP047');

Santa Sé

"Nada se perde com a paz, tudo pode se perder com a guerra"

Após as tensões da última semana entre países da América Latina, que provocaram sérias preocupações para a estabilidade e a paz nesse continente, o porta-voz vaticano pediu que se busquem soluções negociadas.

O Pe. Federico Lombardi, S.I., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, analisou esta crise no editorial do último número de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano do qual também é diretor.

"As graves tensões dos últimos dias entre Colômbia, Equador e Venezuela chamaram bruscamente nossa atenção diante dos riscos para a paz no continente americano", começa dizendo.

"Riscos sérios e concretos, pois se passar das palavras aos fatos, com o uso das armas e movimentos de tropas", acrescentou o Pe. Lombardi. Além disso, a crise pode se ampliar e se converter em regional, como demonstra a ruptura das relações diplomáticas entre Nicarágua e Colômbia nos dias passados.

"Nada se perde com a paz, tudo pode se perder com a guerra", recorda o porta-voz, repetindo a mensagem incansável dos Papas ante situações de conflito. "Os conflitos alimentam o ódio, a irracionalidade dos nacionalismos e edificam barreiras e divisões profundas, provocam morte e absurdos sofrimentos para muitíssimos inocentes", disse.

"Se nos damos conta da complexidade da situação e dos interesses envolvidos, é necessário buscar as soluções pelos caminhos da negociação e das mediações diplomáticas", assinalou.

E o diretor afirmou: "Por sorte – reconhece – as últimas notícias abrem perspectivas à pacificação e à esperança. Mas a autêntica paz sempre é fruto de um trabalho paciente e profundo".

Com razão, assinala, "os episcopados dos países envolvidos levantam a voz em favor da paz, e os presidentes das conferências episcopais da região fazem um apelo unidos ao compromisso de todos, começando pelos governantes, para favorecer soluções razoáveis e pacíficas das controvérsias".

"É de se esperar – confessa o sacerdote – que estas vozes sejam ouvidas em um continente no qual a tradição cristã é antiga e profunda, no qual os povos se consideram justamente irmãos por muitos vínculos".

"A eles se une a solidariedade espiritual e a oração de toda a Igreja, que tem entre suas aspirações mais elevadas e intensas a paz entre os povos", conclui.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo