Em 11 de junho, o mundo recorda os "Refugiados". O Padre Geral da Companhia de Jesus, Adolfo Nicolas, nesta data, visitará o Centro Astalli, sede romana do Serviço Jesuíta para Refugiados. Padre Adolfo, que desde janeiro passado é o Prepósito Jesuíta, encontrará agentes, voluntários, amigos e patrocinadores do Centro Astalli, em um evento público intitulado "Fronteiras ou barreiras?".
O Serviço Jesuíta aos Refugiados é uma organização humanitária e internacional da Igreja Católica, sob a responsabilidade da Companhia de Jesus. Foi fundada em 1980 pelo padre Pedro Arrupe, então Superior Geral dos Jesuítas, que via os refugiados como os mais desprotegidos deste mundo. Hoje, o Serviço está presente em cerca de 70 países.
O sacerdore vai propor aos presentes uma reflexão sobre as migrações no mundo, sobre o atual conceito de fronteira, o risco de fechamento dos países mais ricos aos pedidos de imigrantes e a urgência de educar as novas gerações.
Segundo a nota emitida pelo SJR, este último tema é muito atual para construir as bases de uma sociedade fundada nos valores da Justiça Social, que seja capaz de acolher e respeitar os direitos dos migrantes, assim como estabelecido na XXXV Congregação da Companhia de Jesus, que elegeu o novo Padre Geral.
De 7 de janeiro a 6 de março deste ano, 226 jesuítas provenientes de todo o mundo se reuniram em Roma para discutir os desafios apostólicos que a Companhia deverá enfrentar nos próximos anos e eleger a nova cúpula da Companhia.
E entre estes desafios, está justamente a prioridade atribuída pela Companhia ao Serviço para Refugiados.