Em apenas seis anos, as mortes por sarampo na África diminuíram 90%, de 396 mil para 36 mil casos. A meta definida pelas Nações Unidas para 2010 era de reduzir em 90% os números de óbitos, objetivo alcançado com sucesso, antecipando em quatro anos esta expectativa.
A "Iniciativa Sarampo", projeto que envolve a Fundação das Nações Unidas, a Unicef, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Cruz Vermelha Americana e os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, destacou que o continente africano ajudou a que o número de mortes por sarampo no mundo decaísse 68% (de 757 mil para 242 mil) durante o período de 2000 a 2006.
"É um grande sucesso de saúde pública e uma homenagem ao empenho dos países africanos", afirmou Margaret Chan, diretora geral da OMS. "Temos que prosseguir este caminho de êxito e intensificar os nossos esforços em outras partes do mundo, uma vez que existem ainda demasiadas vidas que se perdem por causa desta doença".