O Santo Padre cumprimentou especialmente o novo prefeito do dicastério vaticano, Cardeal Marc Ouellet, e o prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri.
"A Igreja é 'noiva de Cristo' e o Bispo é o 'guardião' (episkopos) desse mistério. […] Ao Bispo, portanto, está confiada uma aliança nupcial: aquela da Igreja com Cristo", disse o Papa aos novos prelados.
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.: Discurso de Bento XVI a Bispos recém-nomeados
Sobre o conceito de guardar, o Bispo de Roma explicou que não se trata sobretudo de preservar o que já está estabelecido, "mas inclui, na sua essência, também o aspecto dinâmico, isto é, uma permanente e concreta tendência ao aperfeiçoamento, em plena harmonia e contínua adequação às novas exigências decorrentes do desenvolvimento e do progresso daquele organismo vivo que é a comunidade".
Após citar um comentário de São Tomás de Aquino sobre o Evangelho do Bom Pastor – "Ele [o bispo] consagra a elas [as ovelhas] a sua pessoa no exercício da autoridade e da caridade" – e a Constituição Dogmática sobre a Igreja Lumen Gentium – indicando que o bispo deve se dar a todos e cuidar dos fiéis como a verdadeiros filhos -, Bento XVI afirmou:
"A missão do Bispo não pode ser entendida a partir da mentalidade da eficiência e eficácia, porque essas concentram a atenção primariamente sobre o que se precisa fazer, mas devemos ter sempre presente a dimensão ontológica, que é a base daquela função".
Por fim, o Santo Padre indicou que as responsabilidades do bispo dizem respeito não apenas ao bem da diocese, mas também da sociedade.
A esse respeito, afirmou que o bispo "não é um mero governante, ou um burocrata, ou um simples moderador e organizador da vida diocesana. São a paternidade e a fraternidade em Cristo que dão ao Superior a capacidade de criar um clima de confiança, acolhida, afeto, mas também de franqueza e justiça".
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