Um surto de crise às autoridades mexicanas e estadunidenses que enfrentam um nível sem precedentes de crianças desacompanhadas
Da redação, com Vatican News
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O deslocamento interno é uma prática antiga que ganhou maior magnitude nos últimos anos / Foto: Julie Ricard – Unsplash
No mês passado, a Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos informou que deteve mais de 171 mil migrantes sem documentos que tentavam cruzar a fronteira para os Estados Unidos, que é o número mais alto dos últimos 15 anos.
Alarmante é o fato de que há 19 mil crianças desacompanhadas, 53 mil famílias e quase 10 mil adultos viajando sozinhos. E isso é apenas a ponta do iceberg, já que milhares de outros estão passando pelas fronteiras.
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A principal prioridade é cuidar das crianças desacompanhadas, colocando-as num alojamento adequado, já que muitas estão em centros de processamento improvisados por semanas. O objetivo é abrir e fornecer abrigos de emergência mais adequados.
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, está encarregada de coordenar a resposta. Kamala descreve este como um grande problema, que não pode ser resolvido da noite para o dia.
Condições econômicas desesperadoras na América Central e no sul do México são responsáveis por este aumento. Além disso, muitos esperam que a nova administração do presidente Joe Biden possa ser mais compreensiva e complacente com esta situação, apesar das repetidas solicitações e advertências de altos funcionários estadunidenses de que esta ação não ajudará a causa de milhares de pessoas que buscam asilo, mas fundamentalmente uma vida melhor nos Estados Unidos, sem nada para ficar ou para onde voltar.