90 Anos das Aparições

Memórias da Irmã Lúcia sobem ao palco

Inserida no programa celebrativo dos 90 Anos das Aparições de Nossa Senhora em Fátima, vai subir ao palco peça teatral “Memórias de Lúcia”. O argumento é um original da autoria de Norberto Barroca, responsável também pela encenação da peça, que tomou como ponto de partida as memórias escritas por Lúcia, centrando-se na "vida pessoal e familiar dos Pastorinhos".

Em declarações à Agência ECCLESIA, o encenador sublinha que o texto "foca alguns momentos da vida quotidiana até às aparições e durante o tempo das mesmas, de Maio a Outubro".

Tendo sempre como base os escritos da Irmã Lúcia, a peça procurará invocar as relações familiares, com especial destaque para as figuras dos pais da Lúcia, mas também as relações com os irmãos, tios e primos. Algumas cenas abordarão também as relações de vizinhança na pequena aldeia de Aljustrel.

Norberto Barroca centra-se ainda na "perturbação que causaram as aparições", na segunda parte do espectáculo, com as dúvidas, receios de todos os envolvidos. A actriz Aurora Gaia, do Porto, interpretará a personagem da Irmã Lúcia em idade avançada e será a narrador da peça, como forma de "fazer a ligação as cenas da história".

A estreia será a 9 de Maio, às 21h30, no Centro Pastoral Paulo VI, no âmbito do programa cultural do congresso internacional “Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo…”, que decorrerá em Fátima de 9 a 12 de Maio. A peça resulta de uma parceria estabelecida entre o Santuário de Fátima e vários grupos de teatro do concelho de Ourém, com o apoio do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Ourém e dos ranchos folclóricos do concelho.

Subirão ao palco mais de 50 de actores amadores de vários grupos de teatro de Ourém. Os ranchos folclóricos do concelho colaboram também nesta iniciativa, em especial com o empréstimo de roupa e de alguns adereços. Os cenários são da autoria do encenador e de Mário Garcia, cenógrafo e figurinista.

O trabalho com o Santuário foi, segundo Norberto Barroca, "muito fácil", sublinhando que os responsáveis foram "muito atenciosos". O encenador agradece a ajuda de todos os que permitiram levar esta peça a palco, "num espírito de colaboração".

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