O estudo comprovou que quanto mais materialista o indivíduo for, mais chances ele terá de enxergar a própria família como um obstáculo ao seu trabalho e ao desenvolvimento pessoal. Para a realização da pesquisa, especialistas avaliaram 274 pessoas que responderam a um questionário, indicando até que ponto as demandas do trabalho interferiam em suas responsabilidades familiares e também em que extensão a família era o ponto principal a interferir no trabalho e na vida profissional.
Foi constatado que a pessoa materialista associa-se significativamente às medidas de interferência da família no trabalho. Geralmente, esses indivíduos também costumam associar essa interferência a uma sobrecarga do trabalho, dizendo sempre que têm muita coisa para fazer em um curto espaço de tempo.
"A pesquisa é importante, pois mostra o quanto o apego aos bens materiais interfere nos relacionamentos com as pessoas queridas. Penso que os resultados obtidos podem ser utilizados futuramente por psicólogos na prática clínica, de modo a amenizar o sofrimento causado pelas consequências que este afastamento da família pode causar", explica a psicóloga Denise Marcon.
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