Após sequestro

Padre Chito é libertado nas Filipinas após quatro meses de cativeiro

O sacerdote filipino Teresito ‘Chito’ Suganob foi sequestrado em maio por um grupo terrorista ligado ao Estado Islâmico

Da redação, com Rádio Vaticano

Sequestrado desde 23 de maio, o padre filipino Teresito “Chito” Suganob foi libertado na noite deste sábado, 16, pelo exército filipino, de acordo com fontes governamentais citadas pela Agência Asianews. Outro refém também foi libertado, mas as autoridades não revelaram seu nome.

O padre filipino foi mantido refém em um cativeiro próximo à Mesquita de Bato, um dos esconderijos organizados pelo grupo terrorista filipino Maute. O Padre Chito foi sequestrado na cidade de Marawi junto a dezenas de outras pessoas, que foram libertadas mais tarde.

Uma força-tarefa foi organizada para que o padre fosse libertado. De acordo com o Coronel Edgard Arevalo, responsável pelo Departamento dos Assuntos Públicos das Forças Armadas filipinas, diversos combates foram travados até que o Padre Chito fosse libertado.

“Foram necessárias cinco horas de duros combates antes que as forças governamentais derrotassem os terroristas, que estavam estrategicamente posicionados nos arredores da mesquita”, explicou o militar.

Apelo

Ainda no mês de maio, quando o padre foi sequestrado, bispos de Mindanau, a segunda maior ilha no arquipélago das Filipinas, lançaram um apelo para que o Padre Chito fosse libertado. “Muitos rezaram pela sua libertação. Assim como tantas Missas foram celebradas nesta intenção. O poder da oração mostra mais uma vez como testemunha da nossa sólida fé em Deus”, disse o Arcebispo Martin Jumoad de Ozamiz.

“Condenamos com veemência o terrorismo nas suas várias formas. É uma ideologia que é totalmente contrária a todos os princípios de qualquer religião de paz. De modo particular, quando o terrorismo é perpetrado enquanto os nossos irmãos e irmãos muçulmanos se preparam para o mês sagrado do Ramadã”, acrescentou Dom Orlando Quevedo, Arcebispo de Cotabato.

Um vídeo fora divulgado em 30 de maio em diversas redes sociais, no qual o Padre Chito aparecia pedindo ao presidente filipino, Rodrigo Duterte, que salvasse a ele e aos diversos outros reféns. No vídeo, ele afirmava ser tratado como “prisioneiro de guerra”, ao lado de outros funcionários da igreja, um professor da Universidade estatal de Mindanau, alguns professores da Dandalan Colage Foundation, carpinteiros, ajudantes domésticos, crianças, colonos cristãos e membros de diversas tribos.

O padre salesiano Thomas Uzhunnalil foi libertado após 18 meses de cativeiro. O sacerdote indiano foi raptado por um grupo guerrilheiro em março de 2016.

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