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Mais de 442 mil refugiados chegaram à Europa em 2015

Segundo a ACNUR, Mais de 442 mil refugiados chegaram à Europa só em 2015

Da redação, com ONU Brasil

Mais de 442 mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças, chegaram à Europa só em 2015, através do Mediterrâneo; 2.921 morreram durante a travessia. Outros 4 mil chegam diariamente às ilhas gregas, agravando esta situação.

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Os números são do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR). Segundo o porta-voz da instituição, Andrew Edwards, “apesar de ser um desafio, a situação de refugiados é administrável”.

Com o fechamento de vários pontos fronteiriços entre a Croácia e a Sérvia, além das violações ocorridas na Hungria durante esta semana, as Nações Unidas cobraram uma resposta única e coerente da União Europeia para a crise. Na sexta-feira, 18, em coletiva de imprensa, Edwards alertou que a incerteza e a falta de informação sobre o seu futuro alimentam o desespero e podem acarretar em mais incidentes e hostilidades.

Ele observou que a decisão do Parlamento Europeu de endossar os planos de realocação de uma soma adicional de 120 mil pessoas para todos os países da União Europeia merece aplauso, sublinhando que o Conselho Extraordinário de Justiça e Assuntos Internos em 22 de setembro e a reunião do Conselho Europeu de 23 de setembro também serão importantes. O ACNUR reconheceu que a Europa está se esforçando para lidar com a situação e ressaltou que países e seus cidadãos já mostraram disposição para receber os refugiados. E acrescentou que apenas uma resposta única poderá ser efetiva.

Enquanto isso, o Fundo da ONU para a Infância (UNICEF) divulgou um comunicado pedindo que as crianças refugiadas e migrantes na Hungria sejam “tratadas com dignidade”. A agência ofereceu assistência ao governo para o cumprimento de seus compromissos com a Convenção sobre os Direitos das Crianças, após a aprovação de uma nova lei no país que poderia resultar na detenção, perseguição ou separação das crianças de seus pais. “Crianças não podem ser criminalizadas por ser refugiadas ou migrantes, e nem devem ser separadas de suas famílias’, advertiu o UNICEF.

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