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Força do diálogo

Líderes religiosos dão testemunho de diálogo entre as religiões

Falta um dia para terminar o Meeting Rimini 2010, no litoral da Itália. No penúltimo dia de evento, o testemunho de líderes religiosos sobre a força do diálogo e uma mostra que traz o que o Brasil tem de mais belo: a alegria.

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Auditório lotado. Na bancada, um líder budista, um muçulmano e um católico. Diante de todos, o testemunho de que o diálogo inter-religioso não é uma realidade distante. O professor budista Shodo Habukawa iniciou falando da relação existente entre cristianismo e budismo.

Logo em seguida, o líder muçulmano, Tareq Oubrou, fez um discurso emocionante onde destacou que não é possivel viver a fé sem a aceitação do diferente. “Unir-se ao outro, é unir-se ao divino, disse ele.

O Cardel Jean Louis Tauran, encerrou o momento explicando o significado do diálogo inter-religioso. Segundo ele, este diálogo começa quando cada um reconhece a sua própria identidade. “Não precisamos apenas conhecer um ao outro, mas descobrir o que as religiões podem fazem juntas pela sociedade”, disse o cardeal.

No auditório o diálogo inter-religioso, do lado de fora, a união entre as culturas. Uma mostra sobre o Brasil retrata a alegria do povo brasileiro através do samba.

Tudo começa com a batida do coração. Foi inspirado neste compasso que surgiu o samba. E com esta explicação que começa o percurso pela mostra "O Céu na terra, o samba de morro", uma exposição que já á considerada uma das mais frequentadas do Meeting 2010.

O percurso emociona, porque além de contar a história do samba, transmite a realidade do povo da favela, onde surgiu o ritmo oficial do Brasil. Um povo sofrido, que mesmo na adversidade, não deixa de cantar e sorrir.

Tudo surgiu a partir da experiência vivida pela italiana Rosetta Brabilla que vive há quarenta anos no Brasil, em uma favela de Belo Horizonte (MG).

A fotógrafa responsável pelas imagens que podem ser apreciadas na mostra, Kika Martins, não conteve a emoção e fala o que foi para ela retratar a vida do povo que mais sabe expressar a garra do povo brasileiro.

"Estando com essas pessoas fui capaz de entender um pouco mais quem eu sou. Depois, cada um que me recebia tinha a consciência disso. Não era uma pessoa vazia, esvaziada pela violência ou pela condição que tinha", destacou a fotógrafa.

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