Nova York

Líderes mundiais se reúnem na Assembleia Geral da ONU

Líderes mundiais com opiniões diferentes vão se reunir em um mesmo ambiente nesta semana. Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, da França, Nicolas Sarkozy, e mais 136 chefes de Estado estarão no próximo dia 23 em Nova York. É a 65ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Em pauta estarão temas como a questão nuclear, o terrorismo e as negociações na busca por um acordo de paz entre israelenses e palestinos. Também haverá um alerta coletivo de que faltam cinco anos para acabar o prazo estabelecido para que os países atinjam as Metas do Milênio, fixadas pelos 192 países-membros da ONU. Os líderes examinarão alternativas para acelerar o cumprimento das metas.

Os assuntos que ocupam espaço no cenário político internacional costumam predominar nas reuniões de abertura da Assembleia Geral da ONU, segundo os diplomatas. Por isso, as expectativas estarão voltadas para o discurso de Obama, que anunciou recentemente a retirada dos militares do Iraque.

Como também é Obama que lidera as negociações entre palestinos e israelenses em busca de uma solução para o impasse na região, o assunto deverá ter destaque no discurso dele. A reunião mais recente mostra que o governo de Israel rejeitou a proposta norte-americana de congelar a construção dos assentamentos.

As atenções estarão voltadas ainda para Ahmadinejad. Em constante conflito com os Estados Unidos, o iraniano participa pela segunda vez da assembleia. O Irã é alvo de críticas da comunidade internacional, que suspeita da produção secreta no país de armas atômicas e também condena os casos de violação de direitos humanos.

O governo Ahmadinejad, nos últimos dias, teve de se manifestar sobre a condenação à morte por apedrejamento da viúva Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, denunciada por adultério e assassinato. Também anunciou a libertação de uma norte-americana, outros dois ainda estão presos, acusados de espionagem no país. Eles alegam que estavam apenas fazendo turismo na fronteira entre o Irã e o Iraque.

Outro líder no foco das polêmicas é Sarkozy, que deverá ser cobrado a dar explicações sobre a decisão do governo de deportar os ciganos ilegais que vivem na França. A medida gerou protestos internos e também da União Europeia e das Nações Unidas. O presidente francês indicou que vai manter a ordem.

Desde que tomou posse em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu a todas as reuniões da Assembleia Geral das Nações Unidas. Desta vez, ele não irá. Nas reuniões anteriores em que participou, Lula fez o discurso de abertura da sessão. Como a orientação para os discursos segue a ordem alfabética, o representante do Brasil é o primeiro a falar nas sessões da ONU.

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