Retiro é ecumênico e diplomático, buscando oferecer reflexão e oração tendo em vista um futuro de paz para o povo do país
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Nesta quarta e quinta-feira, 10 e 11, autoridades civis e eclesiásticas do Sudão do Sul se reúnem na Casa Santa Marta, no Vaticano, para dois dias de retiro espiritual. A proposta do encontro, apresentada pelo arcebispo de Cantuária, Justin Welby, foi aprovada pelo Papa Francisco.
A informação foi anunciada nesta terça-feira, 9, pelo diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti. Ele comunicou que, da parte das autoridades civis, participarão os membros da presidência do Sudão do Sul, que no âmbito do “Acordo Revitalizado sobre a Resolução de Conflitos no Sudão do Sul” assumirão altos cargos de responsabilidade nacional em 12 de maio próximo.
Com relação às autoridades eclesiásticas, participarão oito membros do Conselho das Igrejas do Sudão do Sul. Os pregadores do retiro serão o arcebispo de Gulu, Uganda, Dom John Baptist Odama, e o presidente da Conferência dos Superiores Maiores da África e Madagascar, padre Agbonkhianmeghe Orobator, S.J.
“Este evento, ao mesmo tempo ecumênico e diplomático, é organizado de comum acordo entre a Secretaria de Estado e o Departamento do Arcebispo de Cantuária, com o objetivo de oferecer, da parte da Igreja, uma ocasião profícua para a reflexão e oração, bem como o encontro e a reconciliação, em um espírito de respeito e confiança, para aqueles que, neste momento, têm a missão e a responsabilidade de trabalhar por um futuro de paz e prosperidade do povo do Sudão do Sul”, explica Gisotti.
Na conclusão do retiro, na quinta-feira, 11, o Papa Francisco fará um discurso. Também está prevista a entrega, aos participantes, de uma Bíblia assinada pelo Papa Francisco, pelo Primaz da Igreja Anglicana, Justin Welby, e pelo ex-Moderador da Igreja Presbiteriana da Escócia, Rev. John Chalmers, com a mensagem “Procure o que une. Supere o que divide”.