Potências regionais e mundiais querem que Gbagbo entregue o poder ao oposicionista Alassane Quattara após eleições no mês passado provocarem uma disputa que matou mais de 170 pessoas e ameaça colocar o país de volta numa guerra civil.
O governo de Gbagbo disse que receberá os emissários – Boni Yayi, do Benin; Ernest Bai Koroma, de Serra Leoa; e Pedro Pires, de Cabo Verde – "como irmãos e amigos e escutar a mensagem que vieram entregar".
Resultados provisórios da eleição do dia 29 de novembro no maior produtor de cacau do mundo mostrou vitória de Quattara por oito pontos percentuais. Mas o principal tribunal do país, comandado por um aliado de Gbagbo, reverteu o resultado sob alegação de fraude.
Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram uma proibição de viagem a Gbagbo e às pessoas próximas a ele, enquanto o Banco Mundial e o banco central da África Ocidental congelaram suas finanças numa tentativa de reduzir sua força no poder.
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