A Lei da “Ficha Limpa” foi escolhida pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz como um modelo de boa prática, segundo informou nesta o secretário do órgão, monsenhor Mario Toso.
“O que foi feito no Brasil é considerado exemplar, um ponto de referência válido para todos e deve ser realizado também em outros lugares”, disse Dom Toso.
Para o secretário, em todos os países, a classe política deveria servir de exemplo e a Lei da Ficha limpa é um modelo a ser seguindo pelas outras nações.
“[A lei] deve servir para qualquer país, porque pode ajudar a prevenir irregularidades e fenômenos de criminalidade, e oferece um critério de seleção da classe política”, destacou.
Começa neste segunda-feira, 16 e vai até a quarta-feira, 18, em Roma o congresso “Justiça e globalização: da Mater et Magistra à Caritas in veritate".
O evento foi organizado para comemorar a encíclica escrita pelo Ppapa João XXIII e pelo Papa Bento XVI e reunirá padres, personalidades e técnicos provenientes da África, América, Ásia e Europa.
Cada região apresentará uma série de “boas práticas”, ou seja, projetos de desenvolvimento e modelos a serem seguidos.