O semanário Alba recolheu esta semana o testemunho de uma jovem mãe catalã que decidiu ter seu bebê sabendo que não abortar lhe custaria seu posto de trabalho em uma importante empresa transnacional. Com sua menina em braços, Yolanda Fernández assegura que "optar por ser mãe é a melhor decisão que tomei em toda minha vida".
"Yolanda vinha de uma vida um tanto desordenada. Um relacionamento havia mudado sua vida de maneira um tanto brusca e lhe tinha levado à depressão. Agora se encontrava grávida de um rapaz mais jovem que ela, que não tinha acabado a carreira", explica Alba.
Ante a pressão de seus colegas de trabalho e amigos, Yolanda chegou a uma clínica abortista e paradoxalmente aí se deu conta de que não podia matar seu bebê.
"Reuniu-se com uma psicóloga que lhe disse que não aconteceria nada, que o que tinha era um conjunto de células. ‘Não terminou de me convencer, porque eu sabia que aquilo era algo; e além disso, eu não gostei que não me oferecessem nenhuma alternativa além do aborto’", recorda.
Yolanda retornou para casa desesperada porque sabia que ‘aquilo’ era seu filho. "Assim decidiu seguir adiante contra a opinião de todos. O único que lhe deu apoio? O médico que a atendia: ‘Trabalhos há muitos, mas seu filho é teu’. Assim foi. Teve sua filha, a que agora qualifica de razão de sua vida’. Perdeu seu trabalho, mas, como bem disse o médico: 'Há outros', assim está trabalhando em outra empresa", sustenta Alba.
Seu conselho para quem se encontra em situações similares é contundente: "Que não faça caso dos conselhos das amigas nem das múltiplas pressões, é seu filho e o melhor que pode fazer é tê-lo", assegura Yolanda.