Igreja e cultura digital

Jesus não muda, mas sim a forma de anunciá-lo, destaca congresso

Cerca de 200 comunicadores de diversos países participam do 2º Congresso Continental sobre “Igreja e cultura digital”, em Santiago do Chile. O superintendente do Departamento da Tecnologia da Informação (TI) Canção Nova, Jorge Aparecido Silva, participa do encontro e destaca que a Igreja tem um grande anseio de utilizar bem as novas tecnologias para evangelizar.

Mais de 63 temas serão abordados e discutidos durante os três dias do evento, que termina nesta quarta-feira, 19, entre os quais a utilização de recursos tecnológicos – como Icloud -, softwares para propagar a Bíblia, painéis sobre ferramentas tecnológicas. Tudo visando utilizar os novos meios da melhor maneira sem comprometer o conteúdo evangelizador, "Jesus Cristo não muda, o que muda é o meio pelo qual se leva Jesus Cristo", explicou Jorge, que também faz parte da Comissão Episcopal Pastoral para Comunicação, da CNBB. 

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Ele enfatizou a colocação do presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio María Celli, que afirmou que a "Igreja precisa aprender a utilizar adequadamente dos meios digitais". "A Igreja está presente na internet mas ainda precisa aprender a se comunicar nesses novos meios com a linguagem devida e ferramentas corretas… para melhor evangelizar", destacou.

Um fato interessante do evento, destacado por Jorge, é que 95% dos participantes estão utilizando algum veículo digital – smartphones, tablets ou laptops – até mesmo Dom Celli utilizou um tablet durante sua colocação. Segundo ele, isso é sinal de que a Igreja está se mobilizando para usufruir desses meios em resposta ao pedido do Papa Bento XVI, que em vários documentos, inclusive no documento de Aparecida retrata a necessidade de evangelizar através dos novos meios de comunicação.

Jorge recorda que durante a colocação de Dom Celli, o prelado apresentou uma foto de Bento XVI com um iphone, no intuito de incentivar os cristãos a utilizarem essas ferramentas para a evangelização.

E frente à esse pedido, Jorge afirma que é gratificante perceber que "a Canção Nova tem condições de dar uma resposta rápida a essa necessidade da Igreja".

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