De acordo com Gideon Saar, Ministro das Relações Exteriores de Israel, o país aceitou o acordo de paz proposto pelos Estados Unidos para o fim da guerra em Gaza
Da redação, com Reuters

Gideon Saar, Ministro das Relações Exteriores de Israel, durante a coletiva de imprensa em Budapeste / Foto: Reprodução Reuters
O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, afirmou na segunda-feira, 8, que Israel aceitou a proposta de cessar-fogo dos EUA para a guerra em Gaza.
Em entrevista coletiva em Budapeste, Saar afirmou que Israel estava pronto para aceitar um acordo que ponha fim à guerra, que incluiria a libertação de reféns e a deposição de armas pelo Hamas. O presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu no domingo, 7, que um acordo para Gaza poderia ser fechado em breve, após emitir o que chamou de “último aviso” ao grupo militante palestino.
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“Os israelenses aceitaram meus Termos. É hora de o Hamas também aceitar”, escreveu Trump em sua plataforma Truth Social. “Avisei o Hamas sobre as consequências de não aceitar. Este é meu último aviso, não haverá outro!”.
“O presidente Trump disse isso claramente ontem, Israel disse sim à sua proposta”, afirmou, Ministro das Relações Exteriores de Israel. “Estamos prontos para aceitar um acordo completo que poria fim à guerra, com base na decisão do gabinete. Duas coisas precisam acontecer. Primeiro, o retorno dos nossos reféns. Teremos, ainda temos, 48 reféns sequestrados de suas casas no dia 7 de outubro, detidos em Gaza hoje. Segundo, o Hamas deve depor as armas”.
Ataque em Jerusalém
Na manhã desta segunda-feira, 8, seis pessoas foram mortas e muitas outras feridas no centro de Jerusalém, após atiradores abrirem fogo contra um ônibus. Dois atiradores palestinos foram apontados como os responsáveis. O ataque é um dos mais mortais na cidade nos últimos anos.
O grupo militante palestino Hamas elogiou dois “combatentes da resistência” palestinos que, segundo ele, realizaram o ataque, mas não chegou a reivindicar a responsabilidade. A Jihad Islâmica, outro grupo militante palestino, também elogiou o tiroteio.