Brasileiro terminou final da categoria C1 – 1000 metros na segunda posição e garantiu a 16ª medalha do país nas Olimpíadas de Paris 2024
Gabriel Fontana
Da Redação
Isaquias Queiroz segue fazendo história na canoagem brasileira. Nesta sexta-feira, 9, o canoísta disputou a final da categoria C1 – 1000 metros na canoagem velocidade e ganhou a medalha de prata para o Brasil, sua quinta conquista olímpica.
O dia começou com a disputa das semifinais. Isaquias ficou em segundo lugar na sua bateria, terminando o percurso em 3:44.80 – apenas dois centésimos de segundo atrás do alemão Sebastian Brendel.
Na final, Isaquias largou bem e logo assumiu a terceira posição. Na sequência, o brasileiro perdeu um pouco o ritmo e, próximo à metade da prova, aparecia na quinta posição. No último trecho da prova, Isaquias começou a acelerar e reduzir a distância para os adversários à sua frente.
Com uma arrancada fenomenal, Isaquias ultrapassou outros competidores e terminou a prova em 3:44.33, na segunda posição, conquistando a medalha de prata. O vencedor foi justamente Fuksa, que completou o percurso em 3:43.16 e quebrou o recorde olímpico. Serghei Tarnovschi, da Moldávia, completou o pódio.
Outros resultados do dia
Logo cedo, o Brasil também participou da maratona aquática masculina. Guilherme Costa representou o país na disputa, mas precisou abandonar a prova após nadar 7,6 km dos 10 km de percurso.
Na ginástica rítmica, o conjunto feminino do Brasil disputou a classificatória na ginástica rítmica. As ginastas terminaram na nona posição geral e não avançaram para a final, mas são o primeiro conjunto reserva. Antes da segunda rotação, Victória Borges sentiu uma lesão na panturrilha. Com a apresentação comprometida, a nota não foi suficiente para passar para a final.
No taekwondo, Henrique Marques derrotou Saleh Al-Sharabaty, da Jordânia, e se classificou para as quartas de final da categoria até 80 kg. Já Caroline Santos foi vencida pela tailandesa Sasikarn Tongchan nas oitavas de final da categoria até 67 kg .
No wrestling, Giullia Penalber superou a alemã Sandra Paruszewski e conquistou o direito de brigar pela medalha de bronze. Na disputa do revezamento 4×400 metros masculino, a equipe do Brasil – formada por Douglas Mendes, Lucas Carvalho, Lucas Vilas e Matheus Lima, não conseguiu a classificação.
Quadro de medalhas
O Brasil subiu ao pódio 16 vezes em Paris, tendo conquistado dois ouros, e está na 19ª colocação geral. Além disso, tem mais duas medalhas garantidas, uma pela seleção feminina de futebol, que disputará a final do torneio olímpico, e outra por Ana Patrícia e Duda, que participarão da decisão do vôlei de praia. As conquistas do país vieram com:
- Beatriz Souza (judô; ouro);
- Rebeca Andrade (ginástica artística – solo, ouro; salto e individual geral; duas pratas);
- Willian Lima (judô; prata);
- Caio Bonfim (atletismo – marcha atlética; prata);
- Tatiana Weston-Webb (surfe; prata);
- Isaquias Queiroz (canoagem velocidade – C1 – 1000 metros; prata);
- Larissa Pimenta (judô; bronze);
- Rayssa Leal (skate street; bronze);
- Equipe de ginástica artística feminina (bronze);
- Equipe mista de judô (bronze);
- Beatriz Ferreira (boxe; bronze);
- Gabriel Medina (surfe; bronze);
- Augusto Akio (skate park; bronze);
- Edival Pontes (taekwondo; bronze).
Os Estados Unidos seguem na liderança do quadro de medalhas, com 30 ouros e 103 conquistas ao todo. A China aparece na segunda posição, com 30 medalhas de ouro e 74 no total, enquanto a Austrália continua no terceiro lugar, com 18 medalhas de ouro e 46 ao todo.