No Oriente Médio, a água é quase uma raridade, mas as invenções para o maior aproveitamento deste grande bem natural estão em alta.
Inovadores israelenses revelaram recentemente seus últimos modelos em tecnologia da água.
São filtros que cabem na palma de mão e transformam resíduos tóxicos em água potável, ou aparelhos que absorvem a umidade e fornecem água até no deserto, ou ainda dispositivos portáteis que podem identificar toxinas químicas em apenas alguns minutos.
Expositores fizeram uma apresentação apoiada pelo governo de Israel a fim de comercializar seus produtos para investidores estrangeiros.
Entre as novidades, o Solar Dripper, uma construção tubular que suga água a partir do ar quente. De acordo com o Chefe Executivo da empresa, Eitan Bar a invenção funciona com base na teoria de que quase todo ar contém algumas partículas de água. Basta haver 15% de umidade relativa ou mais e é possivel ter água a partir de energia solar.
Um outro pesquisador, Barnie Frieder encontrou uma forma de abastecimento de água potável para quem só têm acesso a águas navegáveis poluídas.
Ele demonstrou usando um filtro do tamanho da palma da mão com conector patenteado que cabe em qualquer garrafa. Desta maneira, Frieder demonstrou como funciona a sua invenção e afirmou que "não precisa se preocupar com as matérias contidas na água, é só colocar uma pastilha de cloro e esperar oito minutos". Como num toque de mágica, ao abrir a garrafa, a água torna-se potável.
Em uma área onde a segurança é tudo, uma outra invenção encontrou uma forma de verificar se alguma fonte de água foi adulterada. Embora não seja necessariamente usado apenas para monitomento da água, o sensor visual pode enviar uma imagem para o seu celular caso alguém tente roubar algo ou envenenar a água.
Como grande parte do abastecimento de água em Israel e nos países vizinhos provém de fontes subterrâneos, cada vez mais os poluentes preocupam os estudiosos. Para isso, uma solução poderia ser o "luminômetro portátil" que, em apenas 15 minutos, comprova se há algum elemento tóxico.
A Chefe Executiva Nirit Ulitzur declarou é possível usar este sistema para determinar um amplo espectro de produtos químicos tóxicos que poderiam ser colocados na água, intencionalmente ou por acidente.
Estre as tecnologias em exposição também estiveram: métodos de irrigação, tratamento de resíduos e técnicas de dessalinização.
Segundo o Ministério da Indústria, do Comércio e do Trabalho Israelense, as exportações da tecnologia israelense de água trouxeram um bilhão de dólares para o país em 2006, um valor que o governo pretende duplicar, até 2010.