Os cristãos da Somália têm sofrido constantes opressões e ataques por parte do grupo militante islâmico Al-Shabaab. Os extremistas acreditam que aqueles que deixam de professar a fé islâmica, convertendo-se ao Cristianismo, são infiéis e merecem ser mortos.
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.: Especial sobre a perseguição aos cristãos
Segundo relatório de 2014 sobre a liberdade religiosa no mundo – elaborado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) – a maioria da população do país africano é muçulmana (99,8%), enquanto 0,01% é católica, 0,09% é protestante e 0,1% desta pertence a outras religiões.
Anos atrás, a Somália não possuía leis e isso deu abertura à propagação do extremismo religioso. Somente em 2012, depois de duas décadas sem um governo central, a população elegeu o primeiro presidente, Hassan Sheikh Mohamud.
No país, segundo dados da organização cristã “Portas Abertas”, de 2014, que possui mais de nove milhões de habitantes, restam aproximadamente apenas mil cristãos praticantes.