De presidente do Conselho Europeu até "embaixador" para a África e o Oriente Médio: tudo é especulação em relação ao futuro de Tony Blair, quando o premiê britânico deixar o cargo em que está há dez anos.
Depois de a Guerra do Iraque ter prejudicado novamente o partido de Blair nas eleições autônomas na Escócia e no País de Gales, e nas municipais inglesas, o chefe de governo britânico anunciou sua renúncia dupla, como premiê e como líder trabalhista.
Fontes próximas ao premiê, Blair, acostumado às grandes questões da política internacional, dizem que ele não deve se conformar com a cadeira parlamentar. As próximas eleições gerais ainda podem demorar três anos, e um político atuante como Blair dificilmente se acomodará no papel de simples deputado. Especula-se que ele vá receber ofertas de todo tipo.