Motivo é a recente proposta do governo israelense sobre propriedades da Igreja e medidas fiscais propostas pela prefeitura de Jerusalém
Christian Media Center
Lurdinha Nunes/Ilaria Cesanelli
As portas da Basílica do Santo Sepulcro foram fechadas neste domingo, 25. Trata-se de um protesto partilhado pelas três comunidades responsáveis pela Basílica, o Patriarcado Greco-Ortodoxo, pela Custódia da Terra Santa e pelo Patriarcado Armênio. O motivo é a última proposta de lei apresentada pelo governo israelense sobre as propriedades da Igreja e os recentes provedimentos fiscais propostos pela prefeitura de Jerusalém.
A nova proposta de lei discriminatória – continua o comunicado – afeta exclusivamente as propriedades da comunidade cristã na Terra Santa e, se aprovada, possibilitará a expropriação das terras das igrejas. As medidas, diz a declaração, são consideradas uma grave violação do status quo existente e uma tentativa de enfraquecer a presença cristã na cidade santa.
“Recentemente, essa campanha sistemática e ofensiva atingiu um nível sem precedentes, já que o município de Jerusalém emitiu avisos de cobrança e ordens de apreensão de bens, propriedades e contas bancárias da Igreja por supostas dívidas de impostos municipais punitivos”, afirmou em coletiva o patriarca greco-ortodoxo de Jerusalém, Teófilo III.
Um passo contrário à posição histórica das igrejas dentro da cidade santa de Jerusalém e seu relacionamento com as autoridades civis. Juntamente com todos os líderes das igrejas na Terra Santa – conclui a declaração – estamos unidos, firmes na proteção dos nossos direitos e da nossa propriedade. Enquanto isso, a Basílica permanecerá inacessível e as liturgias e celebrações serão realizadas a portas fechadas.