Termina no próximo sábado, dia 9, a Semana de Ação a favor da Paz na Palestina e em Israel, promovida por patriarcas e chefes das Igrejas de Jerusalém, desde o dia 3, que pede o "fim a 40 anos de ocupação ilegal: uma paz justa já!".
Na mensagem a favor desta ação internacional, os patriarcas e chefes das Igrejas assinalam os "40 anos da ocupação por israelitas da terra que antes era pertença dos palestinianos". Para estes religiosos, "é totalmente inaceitável que a situação se mantenha", com "humilhações" diárias ao povo palestiniano e "atropelos aos direitos humanos internacionais, alegadamente para garantir a segurança de israelitas", quando, insistem os dignatários, "a segurança de Israel está dependente da liberdade e justiça dos palestinianos".
Os patriarcas e chefes das Igrejas dizem já ter proclamado que o futuro de Jerusalém passa pela partilha da cidade: "reconhecendo os direitos das três fés judaica, cristã e muçulmana – e as necessidades dos dois povos". Agora, o tempo de ação é outro: "Acreditamos sinceramente que é tempo de intensificar a ação, particularmente pelas negociações, para acabar com a ocupação, estabelecer um estado palestiniano independente – de acordo com as resoluções das Nações Unidas 242 e 338 – e com fronteiras claramente definidas, dando assim aos dois povos, israelitas e palestinianos, dignidade humana, segurança e igualdade de oportunidades.