Iniciativa pela paz

Igreja Ortodoxa Ucraniana conclui neste sábado semana de jejum pela paz

Termina neste sábado, 7, a semana de jejum em favor da paz promovida pela Igreja ortodoxa ucraniana

Da redação, com Rádio Vaticano

A Diocese de Donetsk da Igreja ortodoxa ucraniana-Patriarcado de Moscou promoveu, em resposta às persistentes hostilidades no leste da Ucrânia, uma semana de oração e jejum em favor da paz.

O metropolita de Donetsk e Mariupol, Hilarion, convidou os fiéis a “intensificarem a oração e a observar o jejum de 2 a 7 do corrente”, portanto, até este sábado, em prol do fim do conflito armado.

Recentemente, o metropolita recentemente condenou o derramamento de sangue em andamento nas regiões orientais, teatro do confronto entre os separatistas pró-russos e o exército de Kiev.

“A Igreja não tem o direito de apoiar nenhuma parte nesta guerra fratricida e não pode haver bênçãos para quem viola o mandamento não matar”, disse numa mensagem à comunidade.

“Quem viola os mandamentos de Deus – acrescentou – com confronto armado, raiva, propaganda enganosa e impiedosa, se condena ao juízo divino.”

A Diocese de Donetsk está recolhendo ajudas, sobretudo medicamentos, para a população da região e no início deste mês distribuiu insulina para os diabéticos, proveniente de uma diocese de Toronto.

Enquanto se aguarda para este sábado a tomada de posse oficial do presidente eleito Petro Poroshenko, as autoridades ucranianas fecharam parcialmente os confins orientais com a Rússia para impedir a chegada de armas e militantes às regiões separatistas de Donetsk e Lugansk.

A reação de Moscou não se fez esperar: “Ao invés de abrir estes confins para todos aqueles que desejam deixar a área das ações militares, eles são fechados. É absolutamente ofensivo e inaceitável”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Aleksandr Lukashevich.

Segundo o premier russo, Dmitri Medvedev, a situação humanitária criada com o êxodo em massa de refugiados da ex-república soviética atravessando o confim com a Rússia “não tem precedentes”.

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