A Conferência Episcopal da Inglaterra e País de Gales assinalou que a Igreja Católica não admitirá uniões homossexuais, em resposta a um projeto de lei governamental que permitiria o registro destas uniões em lugares de culto de todas as religiões, incluindo as sinagogas e mesquitas.
Em uma nota, assinada em 21 de fevereiro pelo chefe do Departamento para a Responsabilidade Cristã e Cidadania do Episcopado, o Arcebispo Peter Smith, indica-se que "o matrimônio não pertence ao Estado mais que à Igreja".
O matrimônio, explica a nota, "é uma instituição humana fundamental que encontra suas raízes na mesma natureza humana".
Depois de recordar que o matrimônio autêntico está constituído por um homem e uma mulher de quem nascem logo os filhos, o prelado assinala que "nenhuma autoridade civil ou religiosa, tem o poder de modificar sua natureza. Nos Oporemos a tal mudança nos termos mais enérgicos".
A nota destaca ainda que os bispos "não consideram que seja necessário ou desejável permitir o registro de uniões civis em lugares de culto. Estas não realizadas em igrejas católicas".