A busca do entendimento entre as religiões, que marcou a vida de Madre Teresa de Calcutá, vai ganhar maior visibilidade quando for terminada a igreja que está sendo construída em Pristina, capital do Kosovo e que receberá o seu nome. A construção, que começou em 2007, é fruto da amizade entre cristãos e muçulmanos, numa região em que os conflitos étnicos e religiosos provocaram dezenas de milhares de mortos nas últimas décadas.
Em nota divulgada pela agência Ecclesia, destaca-se que a comunidade católica do Kosovo, composta por cerca de 60 mil fiéis, é vista com respeito pela maioria muçulmana, que a considera protetora da identidade e história albanesas
A Igreja Católica tem um lugar especial na nossa cultura”, diz o presidente do Parlamento, Jakup Krasniqi, acrescentando que os documentos mais antigos em língua albanesa referem-se a escritos cristãos.
A construção da igreja é coordenada por um conselho dirigido pelo Administrador Apostólico de Prizren (circunscrição eclesiástica de Kosovo), Dom Dode Gjergji que concluiu os planos aprovados pelo seu antecessor, Mark Sopi.
Entramos neste projeto confiando na Providência de Deus (…) e nas contribuições do nosso povo. Pensávamos que a construção levaria décadas. Mas graças à boa cooperação e aos contatos com os nossos benfeitores e emigrantes, conseguimos (…) garantir o dinheiro necessário para começar a construção”, afirma o prelado.
O financiamento tem contado com donativos de católicos albaneses de todo o mundo e de várias organizações, como a “Ajuda à Igreja que Sofre”, cujo fundador, Werenfried van Straaten, conheceu a Madre Teresa em Calcutá.
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