Seis cubanos da oposição que encontram-se presos em seu país serão libertados "em breve" para serem levados à Espanha, informou nesta terça-feira, 24, o Arcebispado de Havana.
Com eles, chega a 32 o número de cubanos libertados pelo governo de Raúl Castro neste ano, sendo que 20 já foram libertos em julho e seis em agosto.
Os seis homens que serão soltos em breve são Victor Arroyo, Alexis Rodriguez, Leonel Grave de Peralta, Alfredo Domínguez, Próspero Gainza e Claro Sánchez. Todos irão para Madri após a libertação.
O governo cubano se comprometeu em julho deste ano, durante uma visita do chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, e com a mediação da Igreja Católica local, a libertar em um período de quatro meses 52 cubanos que faziam parte do grupo de 75 que foram condenados em 2003 por "crimes contra o Estado".
A maior parte dos opositores que conseguiram sua liberdade encontra-se na Espanha, juntamente com 150 familiares. Apenas um deles foi ao Chile.
A oposição cubana considera-os como presos políticos e a Anistia Internacional como prisioneiros de consciência. Segundo organizações de direitos humanos, após as libertações ainda restarão no país cerca de 100 presos políticos.
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