Tufão Haiyan

Igreja Católica nas Filipinas mobiliza auxílio às vítimas

A Igreja Católica nas Filipinas está mobilizando diversas iniciativas para auxiliar as vítimas do Tufão que na última sexta-feira, 8, atingiu o país. Várias campanhas foram lançadas por instituições religiosas, associações e fiéis.

Por meio da “Caritas Ásia”, o auxílio aos desabrigados começou imediatamente após a passagem do tufão apelidado de “Haiyan-Yolanda”. De acordo com o coordenador regional da instituição, Eleazar Gomez, a destruição no momento é incalculável, e a estimativa é de que mais de 900 mil pessoas estejam desabrigadas.

“Será necessário um plano de reabilitação e reconstrução em larga escala para que a população volte à vida normal. Estamos próximos das pessoas afetadas pelo luto e apelamos por uma mobilização internacional de governos, ONGs e ajuda privada ", declara Gomez

O Pontifício Instituto para as Missões Exteriores (PIME) deu inicio nesta terça-feira, 12, a uma campanha de doações. A sede da instituição está recebendo todo o tipo de doações para repassar às vítimas.

"Agora precisamos de ajuda imediata: alimentos, remédios, roupas. Mas haverá muito o que fazer, mesmo depois, para a reconstrução das áreas devastadas”, pede o superior regional do PIME, Padre Gianni Re. Os recursos arrecadados serão administrados no local pelos missionários do PIME presentes nas Filipinas desde 1968.

A Diocese de Palo, que inclui a cidade de Tacloban, está entre as regiões mais afetadas. Somente nesta localidade, mais de 150 mil pessoas perderam suas casas. O Santuário de Santo Nino é o ponto de referência para recolher as doações, as 15 paróquias de Tacloban serão os locais de distribuição aos necessitados.

As medidas possibilitarão que o auxílio chegue de modo mais rápido e direto à população. A Arquidiocese de Cebu foi destinada a receber os desabrigados, assim como as paróquias da Olha de Palawan.

A tempestade tropical, com ventos de até 300 km/h, já é considerada a pior na história do país. Autoridades locais estimam que mais de dez mil pessoas tenham morrido, porém as buscas por sobreviventes ainda não terminaram.

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