Símbolo mais marcante da Guerra Fria foi destruído em 9 de novembro; atividades nesse fim de semana recordam o acontecimento histórico
Da Redação, com Rádio Vaticano
Há 25 anos caía o Muro de Berlim. No dia 9 de novembro de 1989, a barreira física que por anos marcou a divisão entre capitalismo e comunismo, separando a Alemanha Ocidental da Alemanha Oriental, foi destruída, culminando na reunificação do país. A Igreja católica alemã comemora esse acontecimento.
Em Berlim, segundo a agência SIR, a Conferência Episcopal alemã organiza neste sábado, 8, um encontro intitulado “Um incentivo a respirar com ambos os pulmões”. O evento terá três mesas redondas que vão abordar as consequências da queda do Muro, o que se iniciou após o acontecimento, bem como as experiências europeias e perspectivas 25 anos após a queda do Muro.
Participarão do evento, entre outros, o presidente da Conferência episcopal alemã, Cardeal Reinhard Marx, o bispo de Mainz, Cardeal Karl Lehmann, o Embaixador polonês na Alemanha, Jerzy Margansk, e o ministro alemão da Economia, Wolfgang Schäuble.
“A imagem oferecida por João Paulo II de respirar com dois pulmões é uma das grandes visões do projeto europeu”, destacou o Cardeal Marx. Para amanhã, a comemoração prevê um concerto na catedral de Santa Edwige.
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A Diocese de Münster abre espaço para as lembranças dos fiéis por meio de um site, onde eles podem deixar seu testemunho sobre como viveram aqueles dias de 1989. Em Frankfurt, no Limburg, a exposição fotográfica “25 anos, 25 cabeças” apresenta a ação dos católicos alemães em favor dos povos do Leste da Europa.
Em Hamburgo, começa neste sábado a exposição “Católicos na “Ddr”, para narrar a vida daqueles 25% de alemães da ex-República Democrática que enfrentavam a opressão do regime comunista.