Na Flórida, pelo menos 12 mortes já foram confirmadas, mas autoridades acreditam que o número seja muito superior; furacão é considerado um dos piores a atingir o estado americano
Da Redação, com Agências
Após enfraquecer e se transformar em tempestade tropical, Ian ganhou força novamente e voltou à categoria de furacão, segundo informações do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. Nesta sexta-feira, 30, o fenômeno segue em direção aos estados americanos da Carolina do Sul, Carolina do Norte e Geórgia. Os governos locais pedem que a população se previna da melhor forma possível, diante do risco de mais perdas de vidas.
Rastro de destruição na Flórida
O furacão Ian já é considerado um dos mais poderosos da história dos Estados Unidos. O furacão tocou o solo da Flórida na quarta-feira. Na escala Saffir-Simpson, que vai até 5, ele alcançou a categoria 4, elevou o nível da água em até 5 metros, provocou inundações que deixaram casas e carros submersos, arrastaram barcos e deixaram moradores ilhados.
Centenas de pessoas estão desaparecidas e pelo menos 12 mortes já foram confirmadas, mas autoridades acreditam que o número seja muito maior. Mais de 1 milhão de residências ficaram sem energia elétrica. As autoridades do estado americano mobilizaram mais de 42 mil eletricistas, 7 mil homens da Guarda Nacional e 179 aeronaves, além de carros anfíbios.
Um barco que transportava migrantes naufragou e deixou dezenas desaparecidos. Grande parte da Flórida está em estado de emergência. O presidente Joe Biden afirmou que “este pode ser o furacão mais letal da história da Flórida”.
Passagem do furacão por Cuba
Antes de chegar à Flórida, o furacão Ian atingiu o oeste de Cuba, causando muitos danos na província de Pinar del Río. Na ilha cubana, o furacão causou pelo menos duas mortes, deixou 11 milhões sem energia elétrica e obrigou cerca de 50 mil pessoas a deixar suas casas.