Após diversos esforços do país em diminuir o surto causado pelo coronavírus, França, aos poucos, retorna ao normal
Da redação, com Reuters
A França está pronta para começar a desfazer o bloqueio do coronavírus a partir da próxima segunda-feira, 11, mas em algumas regiões, incluindo a área que compreende a capital Paris, onde a doença ainda circula, haverá algumas restrições.
O país fez progressos suficientes para desacelerar a propagação do vírus e reduzir a tensão nos hospitais para poder, gradualmente, voltar ao normal, segundo o primeiro-ministro Edouard Philippe em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 7. Escolas, cafés e a maioria das lojas estão fechadas há quase dois meses.
Além da área de Paris, as regiões administrativas em torno de Calais, Estrasburgo e Dijon permanecerão classificadas como “zonas vermelhas” com algumas restrições — tais como manter parques, jardins e escolas secundárias fechados.
Em outras partes de Pari, cafeterias, escolas secundárias e restaurantes poderão abrir no início de junho se os casos de infecção permanecerem baixos, segundo o premiê.
Em Paris, os passageiros precisarão de formulários de permissão assinados por seus empregadores para que possam usar o metrô ou ônibus nos horários de pico. Além disso, em toda a França o uso de máscaras no transporte público será obrigatório e quem desrespeitar a medida terá de arcar com uma multa de 135 euros.
Na próxima semana, cerca de 1 milhão de crianças e 130 mil professores voltarão à escola, disse o ministro da Educação francês.
O número de pessoas que morreram de COVID-19 na França subiu 178 ou 0,7%, para 25.987 na quinta-feira, a menor taxa de aumento em quatro dias.