A França enfrenta nesta terça-feira, 19, um novo dia de protestos e greves contra os planos do governo para uma reforma no sistema previdenciário. Este é o sexto dia de manifestações desde setembro. A informações são da BBC Brasil.
Manifestantes pressionam o governo de Nicolas Sarkozy a desistir de elevar a idade mínima para aposentadoria de 60 para 62 anos e de 65 para 67 anos, no caso dos que não atingiram o tempo de contribuição exigido.
O presidente francês, entretanto, afirmou na segunda-feira, 18, que não vai abrir mão da reforma, mesmo com a ameaça de falta de combustível em todo o país por conta de bloqueios a refinarias. Segundo ele, as mudanças são essenciais para o país e serão implementadas.
As refinarias de petróleo estão paralisadas há uma semana, obrigando o fechamento de cerca de um quarto dos postos de gasolina no país, por falta de combustível. O governo já começou a retirar combustível de suas reservas e anunciou a criação de um gabinete interministerial de crise para adotar medidas de emergência.
A expectativa é que o texto da reforma seja votado ainda esta semana pelo Senado francês. Diante da alta impopularidade do projeto, senadores de esquerda apresentaram centenas de emendas em uma tentativa de atrasar a votação.
Os protestos previstos para terça-feira, devem provocar atrasos em aviões e trens além do fechamento de escolas. Somente pela manhã, metade dos voos no aeroporto de Orly, em Paris, e 30% dos voos em todo o país haviam sido cancelados.
Uma pesquisa publicada por um jornal local indica que 52% dos franceses são favoráveis a uma nova onda de greve no país.
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