O governo filipino pediu ajuda técnica aos norte-americanos, para encontrar o sacerdote italiano, Pe. Giancarlo Bossi, seqüestrado ontem, na ilha de Payao, sul do arquipélago, quando viajava de moto para uma aldeia próxima, com a finalidade de celebrar a santa missa.
Funcionários do palácio presidencial de Malacanang confirmaram que o avião-espião "Orion" está sendo empregado na busca dos seqüestradores e do refém, sobrevoando a região de Mindanao. Os policiais filipinos estão convencidos de que Pe. Bossi está nas mãos de uma ala dissidente da Frente Moro Islâmica de Libertação (FMIL).
No ínterim, os bispos do país lançaram um apelo, implorando a libertação do sacerdote, que tanta ajuda oferece à população. A prelazia de Ipil convidou a uma corrente de oração, que envolva todos os fiéis e pessoas de boa vontade, no mundo inteiro.
Pe. Bossi é muito estimado e querido pelos habitantes da região. Ele foi o primeiro pároco a se estabelecer voluntariamente na aldeia de Payao, no litoral, entre as comunidades mais pobres.
A Prelazia conta 19 paróquias, servidas por 30 sacerdotes, 41 religiosas e 40 agentes pastorais leigos. A população da área é, freqüentemente, vítima dos combates entre exército e guerrilheiros islâmicos estanciados no território. (CM)