Blatter disse em entrevista ao site da Fifa que muitos times jogaram defensivamente na Copa do Mundo da África do Sul, e que a Fifa está buscando formas de incentivar um jogo mais ofensivo.
"Planejamos aproveitar a oportunidade para avaliar o conceito da prorrogação", disse Blatter, cujas declarações diferiram um pouco do que já tinha dito em entrevista à revista alemã Focus no mês passado, quando disse que os pênaltis poderiam ser usados até para desempatar jogos da fase de grupos.
"Às vezes, nós vemos times que se comportam ainda mais defensivamente na prorrogação, para evitar a qualquer custo sofrer um gol. Para impedir isso, podemos ir direto para os pênaltis, ou introduzir novamente a regra do gol de ouro. Vamos ver o que acontece nos encontros do comitê executivo".
No passado, a Fifa já considerou alternativas aos pênaltis, que são considerados por muitos uma loteria que desvaloriza o esporte. Entre as opções, foram consideradas utilizar o número de escanteios de cada equipe para desempatar partidas ou reduzir o número de jogadores em campo para abrir o campo de jogo na prorrogação.
A regra do gol de ouro, na qual o primeiro gol marcado na prorrogação decide a partida, foi utilizada nas Copas do Mundo de 1998 e 2002.
Apesar de ter o objetivo de estimular o ataque, a medida teve efeito contrário, uma vez que o medo de levar um gol colocou os times ainda mais na defesa.
Na Euro 2004, foi utilizado o gol de prata: se um time abre vantagem no primeiro tempo da prorrogação, então ele ganha o jogo. Se a partida prosseguir empatada ao final da primeira parte do prolongamento, então as equipes jogam todo o segundo tempo.
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