O mal parece sempre ter mais força porque fala mais alto. Em todo o caso, se o mal se intensifica, deve intensificar-se a ação do bem. E qual ação poderia ser mais eficaz do que pedir a Deus que intervenha?
Da redação, com Rádio Vaticano
Em resposta ao apelo do Papa Francisco no Angelus do último domingo, 13, fiéis se uniram em vigílias de oração na noite desta quinta-feira, 17, em Roma, Jerusalém, Gaza e em várias partes do mundo. No Angelus, o Santo Padre convidou a todos para continuarem a rezar com insistência pela paz na Terra Santa.
Um dos locais da Vigília de oração em Roma foi a Basílica de Santa Anastácia, onde jovens de várias comunidades, grupos e movimentos fizeram 12 horas de adoração contínua pela paz na Terra Santa.
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O reitor do local, padre Alberto Pacini, afirmou que a iniciativa foi uma forma de responder imediatamente ao convite do Papa, que é o bispo de Roma e pastor da Igreja Católica, conscientes da gravidade do momento presente. “A oração diante do Senhor é certamente uma arma potentíssima na qual devemos acreditar muito mais”, disse.
Padre Pacini lembrou que o mal parece sempre ter mais força porque fala mais alto, mas é exatamente por essa razão que a resposta deve ser adequada e comedida.
“O Papa, justamente, no domingo passado fez-nos pensar quando disse: ‘não creiam que a oração que foi feita aqui no Vaticano tenha sido inútil ou sem valor. Porque trouxe frutos, frutos que não vemos, frutos que fogem à visão de um observador exterior’. Em todo o caso, se o mal se intensifica, deve intensificar-se a ação do bem. E qual ação poderia ser mais eficaz do que pedir a Deus que intervenha? Ele nos diz: ‘rezai, pedi, buscai!’ E queremos fazer isso, é a isso que nos dispomos”, apontou.