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Colômbia

Farc entregam vereador sequestrado desde 2009

A guerrilha Farc entregou na quarta-feira, 9, a uma missão humanitária um vereador que passou 19 meses sequestrado na selva colombiana, o primeiro de cinco reféns que prometeu libertar unilateralmente como gesto de paz, informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Marcos Baquero foi entregue em um ponto não revelado da selva colombiana a uma missão chefiada pela ex-senadora Piedad Córdoba, usando helicópteros militares e tripulantes cedidos pelo Brasil.

O político e os integrantes da missão chegaram num helicóptero à cidade de Villavicencio, 70 quilômetros a sudeste de Bogotá. O vereador, de 35 anos, abraçou sua esposa e seus dois filhos, que o receberam com balões coloridos.

O político, aparentemente bem de saúde, reconheceu que foi muito triste e dolorosa a experiência do sequestro, em particular a "solidão e saber que minha família estava sofrendo… acho que é a pior coisa que pode acontecer com alguém."

Baquero disse que em várias oportunidades aviões militares sobrevoaram os acampamentos em meio à selva onde permanecia sequestrado e que a guerrilha o obrigou a fazer exaustivas caminhadas para fugir da pressão das tropas.

Ele revelou que suas únicas companhias no cativeiro eram um rádio, com o qual escutava as mensagens de sua esposa e amigos, e um gato que pegou na floresta.

"Sempre se corre perigo estando nesses lugares", afirmou o vereador, acrescentando que trabalhará pela libertação dos outros sequestrados pelas Farc.

Desde 2008, o grupo Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, considerado terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia, vem gradualmente libertando vários reféns.

Segundo analistas, essa estratégia se destinaria a chamar a atenção para a guerrilha e limpar sua imagem perante a comunidade internacional.

Para os próximos dias está prevista a entrega de outro político e de três integrantes das Forças Armadas, apesar de a guerrilha ter afirmado em 2010 que não faria mais libertações unilaterais e que os prisioneiros em seu poder só seriam entregues com um acordo humanitário que libertasse centenas de guerrilheiros presos.

Mais recentemente, a ex-senadora Piedad disse que até meados do ano todos os demais reféns da guerrilha devem ser soltos.

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