O grupo rebelde colombiano FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) disse que pretende abandonar sua política de sequestros por motivos econômicos e que vai libertar todos os reféns militares e policiais que mantém em cativeiro em acampamentos na selva, um sinal de uma busca por um acordo de paz.
As FARC, o maior e mais antigo grupo armado da América Latina, mantêm presos dez membros das forças armadas, assim como centenas de civis que foram sequestrados para fins de extorsão, para financiar a luta contra o governo.
"Muitos falam da prática de sequestrar pessoas, homens e mulheres da população civil para financiar e sustentar a nossa luta… a partir de agora, vamos eliminar isso da nossa atividade revolucionária," informou a FARC em comunicado com data de 26 de fevereiro das "Montanhas da Colômbia".
Na sua conta no Twitter, o presidente colombiano Juan Manuel Santos escreveu: "Entendemos a declaração da FARC de parar os sequestros como um passo importante e necessário, mas não suficiente, na direção certa."
A declaração é a mais recente de uma série de mensagens enviadas pela liderança da FARC que podem indicar que o grupo que existe há meio século quer algum tipo de negociação de paz. Os rebeldes disseram que, além dos seis prisioneiros fardados que já haviam prometido libertar, eles pretendem soltar mais quatro.