Famílias de todo o Brasil participam do 15º Simpósio Nacional em Aparecida

Famílias de várias partes do Brasil participaram do 15.º Simpósio Nacional em Aparecida. O encontro aconteceu no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, durante o Ano Santo.

Reportagem de Idalina Miranda e Ederaldo Paulini

Com o tema: “Família, Peregrina da Esperança”, o encontro ressaltou a construção de células familiares, como fermento de um mundo melhor. Mas as crianças, sabem o significado dessas palavras?

O Gabriel Alexandre disse: “Não sei”. Já a Maria Luísa falou: “Eu acho que é…aí eu não sei explicar”. Por fim, a Lavínia Alves afirmou: “Eu sei o que é, mas eu não sei explicar”.

Por aqui a criançada mal sabe o significado dessas palavras, enquanto brincam. Já os adultos conversam sobre o futuro delas, ou melhor, das famílias.

“Na família brota todas as vocações, na família a esperança da vida, na família a esperança de paz”, destacou o presidente da Comissão Episcopal para Vida e a Família da CNBB, Dom Bruno Versari.

O casal Antônio e Maria Auxiliadora Mercado, da Diocese de Mogi das Cruzes (SP), fizeram parte da organização do primeiro encontro e hoje estão aqui para celebrar 15 anos de conquistas.

“Todos acolheram com alegria, tanto que hoje você vê esses frutos”, lembra Maria Auxiliadora. Antônio relembra: “Nós tínhamos lá um grupo pequeno de pessoas, no auditório do subsolo da Basílica e hoje a gente pode ver esse ginásio quase lotado”.

A Coordenação Nacional da Pastoral Familiar segue com o casal de coordenadores Alisson e Solange Schila. “Nós vamos buscar ampliar essa mensagem para que chegue a todas as famílias possíveis”, afirmou Alisson.

Kauã Soares é integrante da Pastoral Familiar de Guarulhos (SP). Ele tinha dois anos quando aconteceu o primeiro simpósio, já Isabela nasceu no mesmo ano, e na escola incentivam adolescentes a buscar Deus.  “Ser família é possível, porque ali eu pude ver a figura de um pai, de uma mãe, para poder chorar, para poder conversar”, destaca Kauã.

O menino Ricardo é coroinha e já está de olho lá no futuro. “Eu vou querer ser aquele ajudante do padre, só que mais grande”.

Assim como Cristo utilizava o exemplo das crianças para pregar o Evangelho, no simpósio não tem sido diferente, há um espaço reservado para o futuro das famílias.

“O conteúdo do Evangelho é o mesmo, mas a forma de evangelizar é diversa: com o ‘Chicão’, com as brincadeiras aqui e outras atividades”, explicou Padre Osmar Braido, da paróquia São Pedro, em Vitória (ES). E o boneco ‘Chicão’ deixou seu recado: “papai e mamãe, dentro de casa não pode deixar de falar de Jesus não. Tem que pegar a Bíblia e rezar com eles”.

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