Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira, 12, na zona norte de Bogotá, em frente a uma importante emissora de rádio, ferindo nove pessoas e estilhaçando vidraças, o que o presidente Juan Manuel Santos qualificou como "atentado terrorista", cinco dias depois de sua posse.
O presidente não responsabilizou de imediato nenhum grupo armado pelo ataque, que danificou dezenas de escritórios no norte de Bogotá, incluindo a sede da Rádio Caracol, uma das mais importantes do país.
Embora o país esteja há décadas em guerra civil, atentados urbanos têm sido raros nos últimos anos na Colômbia.
"Este ato terrorista, que como todo ato terrorista é covarde, felizmente não causou vítimas (…)", disse Santos no local do ataque.
"Como todo ato terrorista, o que quer é perturbar, semear o medo na população, provocar ceticismo entre as pessoas, entre as autoridades isso não vão conseguir", afirmou o presidente, de 59 anos.
"Até o momento as investigações do setor antiexplosivos indicam que se trata de um veículo que foi explodido. Estamos verificando as características, estamos verificando todas as identificações dele e o que possa sobrar dos destroços", declarou o comandante da polícia Metropolitana de Bogotá, general César Augusto Pinzón.
TVs mostraram um ônibus destruído, abandonado em uma avenida, e moradores andando em pânico pelas ruas. Mas a polícia disse que não houve mortos no atentado.
"Isso é um ataque terrorista", disse Santos a jornalistas no local.
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